Em 1904 a psicoterapia era um método de trabalho usado pela medicina para curar doenças quando alterações físicas não eram encontradas no resultado dos exames, e portanto não havia uma causa física no diagnóstico.
Ao longo do tempo, com as mudanças que foram acontecendo na cultura, o termo psicoterapia foi sofrendo modificações e acabou se desmembrando em dois novos conceitos: Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica.
Psicanálise
O método da psicanálise segue a teoria completa desenvolvida por Sigmund Freud. Isso quer dizer que o analista que pratica a psicanálise usa todos os elementos físicos e técnicas que foram desenvolvidas e testadas clinicamente pelo seu criador.
Psicoterapia Psicanalítica
A psicoterapia psicanalítica também segue a teoria freudiana, mas com o diferencial que aqui pode ter alguma variação nos elementos ou na técnica. Nesse caso pode ser inserido algum outro detalhe que não seja o da psicanálise.
Independentemente de qual seja o método aplicado – Psicanálise ou Psicoterapia Psicanalítica – o que permanece em comum é que ambos têm o propósito de tratar o psíquico.
O objetivo é sempre a busca da resolução dos conflitos inconscientes, realizados por meio da conversa terapêutica.
Qual método que utilizo?
Nos tratamentos de meus pacientes sigo o método da Psicanálise onde é aplicado todos os princípios fundamentais sugeridos por Freud em sua teoria psicanalítica.
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O que isso pode interferir no tratamento?
Quando qualquer um dos métodos é aplicado com todo o conhecimento e domínio da técnica o fato de ser psicanálise ou psicoterapia psicanalítica não será empecilho para que uma boa terapia aconteça.
Concluindo
Os dois métodos são fontes de constante discussão dentro do meio acadêmico, e, é difícil chegar a uma conclusão sobre o limite exato onde termina um e começa o outro. Porém, neste texto procurei colocar o que se aproxima do que a maioria considera como consenso mais comum.
Mas se você se interessar pelo assunto e quiser saber mais deixo aqui embaixo alguns artigos. Boa leitura!
Referências Bibliográficas
Mezan, R. (1996). Psicanálise e psicoterapias . Estudos Avançados, 10(27), 95-108. Recuperado de http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/8937
Roudinesco, Elisabeth; Plon, Michel – Dicionário de Psicanálise – Ed. Jorge Zahar 1998.
SILVA, Milena da Rosa; GASPARETTO, Letícia e CAMPEZATTO, Paula von Mengden. Psicanálise e psicoterapia psicanalítica: tangências e superposições. Rev. Psicol. Saúde [online]. 2015, vol.7, n.1, pp. 39-46. ISSN 2177-093X.