Ter ansiedade é normal e, em muitas vezes, até benéfica, mas pode se transformar em um problema para a saúde emocional dependendo da intensidade, frequência, duração e o quanto interfere no desempenho de quem está passando por isso.
Quando a ansiedade é benéfica
Alguma ansiedade na vida é fundamental e benéfica. Ao final do dia que você pensa no que fazer no dia seguinte e se organiza para realizar as tarefas necessárias, é uma forma de perceber o quanto que essas tarefas são importantes e o quanto que deixar de fazê-las pode impactar em consequências muito piores do que o esforço para realizá-las.
Este tipo de ansiedade ajuda a vencer o obstáculo de fazer o precisa ser feito, mesmo preferindo estar na praia.
Em eventos e acontecimentos importantes e agradáveis como a espera do dia do casamento ou o nascimento de um filho, ela também aparece, e, são momentos vividos com muita alegria e prazer.
Mas todos esses momentos acabam se tornando patológico de acordo com a intensidade e preocupação que é vivida.
Quando a ansiedade é patológica
A ansiedade patológica tem uma intensidade maior que ansiedade benéfica e por esse motivo passa a afetar o emocional de quem está passando por isso. A frequencia com que é sentida também deve ser considerada. A quantidade de vezes que se sentiu assim em um periodo de tempo é indicador de que está passando do limite da normalidade. O quanto que todas essas sensações estão impactando no desempenho das tarefas é um fator determinate para a ansiedade ser considerada patológica.
Algumas situações que podem desencadear neste estado são frequentemente percebidos em episódios desagradáveis como a possível perda do emprego e a preocupação com as contas a pagar geram muita ansiedade, aqui a tensão é constante e sem grande sucesso no controle da situação. É um estado que não é passageiro e considerado crônico.
A ansiedade não aparece por uma escolha, mas é desencadeada por variadas circunstâncias que aparecem a cada momento. Mas sendo agradável ou não há algo em comum que acontece em todos os casos que está relacionado ao estímulo da mente exigindo energia e concentração dos pensamentos.
Muito comum nas grandes cidades onde há um excesso de cobrança para estar bem informado, ter raciocínio rápido, resolver problemas instantaneamente e cumprir toda uma agenda cheia de compromissos diários.
A ansiedade em grau normal estimula a pessoa a entrar em ação e tomar atitudes, já a patológica, pode até paralisar impedindo que a pessoa tome ações que precisariam.
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Outro Fator Gerador
Outro fator importante, e que acontece frequentemente, é a dificuldade em incorporar fatos e situações novas. Normalmente, sair do conforto e segurança de uma situação já conhecida gera muita insegurança. A insegurança surge justamente pela possibilidade de que nesse novo cenário as coisas podem não dar certo da forma que se espera.
Muitas vezes a expectativa de uma avaliação negativa das pessoas e o receio de mau desempenho também desencadeia preocupações constantes e excessivas que também acabam suscitando em ansiedade.
O medo anda ao lado do ansioso. Frequentemente é o medo de errar que surge e acaba dificultando o desenvolvimento da tarefa e o desenrolar de suas obrigações pois, o medo chega a “travar” o sujeito que se vê rodando em torno daquilo sem conseguir finalizar.
O que todo Ansioso Tem em Comum?
A pressa e a vontade de resolver bem rápido o que precisa para se ver livre do problema é um sintoma comum de todo ansioso. Mas por que tanta pressa? A pressa de rapidamente pôr fim ao problema está relacionado ao medo de que algo pode dar errado ou que algo ruim possa acontecer. Esse é um processo inconsciente, mas que toma a pessoa e a faz correr para tentar se livrar o mais rápido possível do problema que eventualmente pode surgir.
Muitas vezes o receio é tão grande que quase paralisa a ação do sujeito. Aqui a ansiedade começa a tomar dimensões comprometedoras na vida de um individuo. E o mais interessante é o ciclo de repetição que é gerado quando se deseja finalizar a tarefa o mais rápido possível ao mesmo tempo se torna tenso por conta do medo inconsciente que o deixa tenso novamente e por estar tenso não consegue desenvolver suas atividades e a situação tende a piorar a cada ciclo. Aqui a ansiedade já passou a atrapalhar o dia a dia do sujeito e pode-se considerar com patológica. Saber identificar quando a ansiedade se tornou patológica não é tão simples quanto parece, pois surge de variadas maneiras e o diagnostico nem sempre é claro.
Tem Cura?
A maioria dos casos de ansiedade tem grande chance de cura. Os casos que não encontram a cura conseguem viver bem com o controle dos sintomas.
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Como Tratar?
O tratamento é feito com psicoterapia e, dependendo do grau da ansiedade, é associado a medicamentos prescritos pelo psiquiatra.
O papel do medicamento é amenizar os sintomas e permitir o desenvolvimento de sua atividades. Já o papel da terapia é de possibilitar entender as razões da ansiedade que está no psiquismo de quem sofre. Analisar é possibilitar desvendar o que se passa no inconsciente e que leva a pessoa a sofrer com os medos e apreensões vividas pela ansiedade.
Se não tratada a ansiedade pode evoluir para quadros de Ansiedade Generalizada ou Ataques de Pânico. Buscar ajuda profissional o quanto antes é a melhor forma de conter a evolução da doença.
Dicas para aliviar os sintomas
Pratique exercícios físicos – é bom para a saúde do corpo e mente. Gera um bem estar incrível que é sentido logo após finalizar a atividade. E de quebra você ainda vai elevar sua auto estima quando ver os resultados alcançados.
Respire! Quando se sentir ansioso separe alguns minutos para fazer respirações profundas. Preste atenção aos movimentos de entrada e saída do ar. É um momento de meditação na respiração, onde você vai estar presente somente no exercício. Automaticamente deixará de lado as preocupações! E por isso podemos chamar de uma forma de meditação.
Separe um momento para curtir fazer coisas que gosta. Se dê esse prazer!
